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“O que interessa é sentir o Fado. Porque o Fado não se canta, acontece. O Fado sente-se, não se compreende, nem se explica.” – Amália Rodrigues

De origem incerta, o fado é o resultado do que fomos e do que somos, da nossa diáspora quinhentista e de tudo o que nos faz portugueses. Representa um povo de saudade, nostalgia, força e descontrolo de sentimentos.

Os sentimentos são particulares a cada indivíduo e não podem ser compreendidos pelos demais, uma vez que pertencem à experiência mental de cada um. Em contrapartida, as emoções vêm em consequência dos sentimentos, sendo estas demonstradas e observadas pelos demais.

Estilo musical característico do povo português, começou por ser divulgado internacionalmente, no continente africano e no Brasil, a partir da década de 30. Porém, foi a partir dos anos 50 do século XX, tendo por base textos de poetas com formação académica e obras literárias, que se consagrou a internacionalização do fado, em especial, graças à poesia erudita cantada pela voz da inigualável fadista portuguesa – Amália Rodrigues – a maior fadista que Portugal já conheceu.

Quando sentido, o dado, transmite a cada indivíduo sentimentos e emoções únicas, que só eles irão compreender. A adoração, estima, melancolia, saudade e nostalgia estão presentes em cada um de nós e nas nossas vivências, caminhando lado a lado com a alegria, afeição, orgulho, tranquilidade e tristeza.

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